Compositor: Saul Hernández
Quando me morra e me tenham que enterrar,
quero que seja com uma de tuas fotografias,
para que não me de medo estar abaixo,
para que não se me esqueça como é tua cara,
para imaginar que estou contigo,
e sentir-me um pouquinho vivo.
Matenme porque me morro,
matenme porque não posso,
matenme porque me morro,
matenme porque não posso.
Quando me morra e me tenham que enterrar,
quero que seja com doces e não com pedras,
por se alguma vez me buscais,
estare eternamente longe,
como para dar-te só flores,
guardar-te mil estrelas.
Matenme porque me morro,
matenme porque não posso,
matenme porque me morro,
matenme porque não posso.
Esta doença é incurável,
esta doença nem com um vale... Não!
Matenme porque me morro,
matenme porque não posso,
matenme porque me morro,
matenme porque não posso.